Serenidade

Tenho me alimentado
De grandes porções de vida
Tomadas em grandes conchas
Mergulhadas em grandes tachos

E flutuado por aí
Como se a gravidade não me impusesse
Sua rígida lei como a todos
Pois não sabe mais como me prender ao chão

Respiro um ar purificado de toda a poluição
De todo o mal exalado por malfazejos narizes;
Há um filtro especial que só permite
Que a mim cheguem brisas suaves de liberdade

E ventos mais fortes não me dobrarão
Nem me levarão consigo;
Me protege a mais sólida fortaleza:

O abraço mais apertado
Que me põe a viajar
Sem sair do lugar

Comentários

Miguel disse…
Gostei.

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