Rain over me
Dia de chuva. Dia preguiçoso, de querer só ficar dentro de casa, ou olhando a chuva cair pela janela, ou dormindo ao som dos pingos lá fora. Ou mesmo, se com a chuva vier o frio, aquela velha história da companhia, cobertor, filme e chocolate quente...isso cai bem também.
Mas em mim, o que a chuva provoca não são apenas essas vontades.
Muito mais uma outra, talvez até inusitada. Sair pra fora, correr embalado por algumas ruas, sentir o as gotas de água fria correndo pelo corpo, e penetrando no fundo, no espírito, nas entranhas. Congelando, quase que literalmente, dependendo da temperatura. E continuar correndo, por um tempo, cansando mesmo, até não poder mais, até as pernas não obedecerem mais aos impulsos, até o pulmão gritar pela falta de ar. E parar ali, no meio da rua mesmo, abrir os braços, deixar a chuva cair sobre mim e me encharcar, me limpar, lavar a alma mesmo. Trazer paz ao espírito. Levar tudo o que há de ruim, todos os pensamentos tristes e desesperados que habitam no âmbito do meu ser, carregá-los embora, junto com a água embarrada das ruas que corre para os bueiros. E se sentir novo em folha, pra quando o sol sair em algum outro dia, sem nuvens um céu azul alegre, pra neste dia sorrir como se a felicidade se tratasse somente daquilo.
E não se trataria mesmo?
Mas em mim, o que a chuva provoca não são apenas essas vontades.
Muito mais uma outra, talvez até inusitada. Sair pra fora, correr embalado por algumas ruas, sentir o as gotas de água fria correndo pelo corpo, e penetrando no fundo, no espírito, nas entranhas. Congelando, quase que literalmente, dependendo da temperatura. E continuar correndo, por um tempo, cansando mesmo, até não poder mais, até as pernas não obedecerem mais aos impulsos, até o pulmão gritar pela falta de ar. E parar ali, no meio da rua mesmo, abrir os braços, deixar a chuva cair sobre mim e me encharcar, me limpar, lavar a alma mesmo. Trazer paz ao espírito. Levar tudo o que há de ruim, todos os pensamentos tristes e desesperados que habitam no âmbito do meu ser, carregá-los embora, junto com a água embarrada das ruas que corre para os bueiros. E se sentir novo em folha, pra quando o sol sair em algum outro dia, sem nuvens um céu azul alegre, pra neste dia sorrir como se a felicidade se tratasse somente daquilo.
E não se trataria mesmo?
Comentários
Eu quando era pequeno queria me molhar na chuva, minha mãe não deixava, por que achava que eu iria ficar doente. :(
Agora eu posso tomar!! \o/
ahsUAshAsAhsuhA...
abraço Guilhermão!!
Perdoe-me o comentário idiota!
AuAhAUsAHsAshUAs
Bom texto Guilherme. Foi a minha primeira leitura de seus escritos e confesso que tens importantes qualidades. Abraço
Confesso que mais uma vez teu texto está ótimo! E espero pelos próximos..
enfim
os números são aleatórios porque não sei qual a coisa mais importante que fiz ou tenho que fazer em minha vida antes de morrer